Audi do Brasil retoma produção nacional

Audi do Brasil retoma produção nacional no Paraná com Q3 e Q3 Sportback 2.0 quattro

IMG_20220624_WA_0039_b449a02f34Segundo Daniel Rojas, CEO da Audi do Brasil, “a Audi tem uma relação sólida e duradoura com o Brasil, e mesmo após a interrupção das operações no último ano, sempre acreditamos no potencial de recuperação e crescimento do país. Por isso a empresa se esforçou para retomar a sua produção local, de modo a reforçar sua confiança no país e a confiabilidade junto aos clientes com dois dos seus principais produtos globais. Agradecemos às autoridades brasileiras por estarem junto conosco em mais este importante capítulo de nossa história”. Para Ratinho Junior, Governador do Estado do Paraná, “a reinauguração da fábrica acena para um cenário de otimismo após anos tão desafiadores de pandemia, em que conseguimos superar as adversidades e agora, gradativamente, estamos retomando as atividades econômicas. Temos orgulho em hospedar a Audi no Brasil, fazer parte desta trajetória tão especial e esperamos continuar escrevendo juntos essa história de grandes conquistas”. Os modelos escolhidos na retomada da fabricação nacional são os novos Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback, ambos equipados com motorização 2.0 litros de 231 cavalos de potência, que serão produzidos com tecnologias inéditas no país como a icônica tração integral quattro e a transmissão tiptronic de oito velocidades – presente pela primeira vez em um veículo com motor transversal – que proporciona trocas de marchas mais ágeis e confortáveis. Com isso, a montadora terá a sua linha de SUVs 100% equipada com tração quattro no país. Para viabilizar a reinauguração da unidade fabril, a Audi do Brasil está realizando um investimento de R$ 100 milhões na modernização da linha de montagem, que ganhou novos maquinários, ferramentais, equipamentos de controle de qualidade e sistemas de tecnologia da informação e infraestrutura logística. Esse montante se soma aos R$ 446 milhões já investidos pela marca desde a criação do Inovar-Auto, em 2012. Com isso, na última década a montadora já acumula mais de meio bilhão de reais investidos em sua fábrica no país. Inicialmente, a fábrica terá capacidade produtiva máxima de quatro mil veículos por ano, em dois turnos. Os veículos produzidos serão  destinados, inicialmente, apenas ao mercado consumidor interno. Os veículos serão montados na planta em regime de Semi Knock Down (SKD), uma alternativa de produção global extremamente eficiente e tecnológica para modelos de baixo volume. A produção do Audi Q3 e Audi Q3 Sportback com motor 2.0 será realizada em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão ao Porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.

medium_Takes_Gerais_00_15_37_15_Still002_1752c810d1Histórico da produção local

A história de fabricação nacional da Audi no Brasil teve início em 1999 com a inauguração da unidade de São José dos Pinhais, no Paraná, onde foram produzidos os Audi A3 de primeira geração nacionais até 2006. Em 2012 o governo brasileiro instituiu o Inovar-Auto, Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, e com ele a Audi do Brasil decidiu produzir no país novamente. Para concretizar a decisão, a empresa investiu cerca de 150 milhões de euros, valor próximo de R$ 446 milhões à época, na unidade paranaense. A produção teve início em 2015 com o A3 Sedan e, em 2016, passou a produzir também o Q3. A fabricação do SUV seguiu até 2019, com o fim do ciclo de vida da geração anterior, enquanto o A3 Sedan foi fabricado até 2020, também com o fim do ciclo de vida da geração. Após um hiato de pouco mais de um ano, entre fim de 2020 e meados de 2022, a Audi voltará a montar dois modelos na fábrica do Paraná: os novos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.

Audi Q3 e Audi Q3 Sportback nacionais

Os Audi Q3 e Audi Q3 Sportback produzidos no Brasil possuem o consagrado motor EA888 2.0 TFSI gasolina de quatro cilindros com injeção direta e turbo compressor, que entrega 340 Nm de torque e potência de 231 cv. Desde seu lançamento em fevereiro de 2020, o Audi Q3 virou referência em seu segmento e se tornou o veículo mais vendido da Audi no Brasil já em seu primeiro ano. Ambos incorporam a nova linguagem de design da família Q, apresentada no Brasil com o Audi Q8, modelo completamente novo da marca. Na parte frontal um dos principais destaques é a grade Singleframe com desenho octogonal. O interior complementa o projeto do exterior e segue a tendência dos modelos topo de linha da marca. Assim como nos A6, A7 e Q8, os novos Audi Q3 trazem como elemento central o novo conceito do MMI com display de 8,8” sensível ao toque integrado ao painel, que é inclinado em 10 graus em direção ao motorista, ergonomicamente bem localizados. O volante com shift paddles é item de série. Outro destaque é a divisão de espaço altamente variável: os bancos traseiros são corrediços de série e podem ser movidos para frente em 150 milímetros na Q3 e 130 milímetros na Q3 Sportback. E o porta-malas merece um capítulo à parte: tanto o Q3 quanto o Q3 Sportback possuem 530 litros, o maior volume da categoria. Com os encostos totalmente rebatidos, o volume salta para 1.525 litros no Q3 e 1.400 litros no Q3 Sportback.

Estratégia da Audi no mercado brasileiro e ESG

A retomada da produção local reforça estratégia da Audi em se consolidar como marca mais sustentável e inovadora do mercado brasileiro. No Brasil, a marca possui uma série de projetos como o uso de energia 100% limpa a partir de painéis solares no seu Centro Técnico, em São Paulo, e em algumas concessionárias no país. Além disso, a fabricante anunciou recentemente o investimento de R$ 20 milhões na instalação de carregadores elétricos DC de 150kW nas concessionárias da marca no Brasil, com conectores do tipo CCS2, compatíveis também com veículos de outras montadoras. A Audi do Brasil tem o compromisso de contribuir para um meio ambiente equilibrado e promover um impacto positivo à sociedade. A estratégia de ESG é baseada em quatro pilares: eletrificação, inovação, educação e inclusão. Nesse sentido, estamos atuando com projetos importantes em diferentes áreas.